EBD Editora Jovens Betel | 4° Trimestre De 2025 | TEMA: CARTA AOS ROMANOS – A Salvação pela Graça mediante a Fé | Escola Biblica Dominical | Lição 04: A maravilhosa Graça de Deus
VERSÍCULO DO DIA
“Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a Graça”. Rm 5.20
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Compreender que somente a Graça nos livra da condenação do pecado;Identificar a natureza da Graça de Deus;Reconhecer que somos capacitados pela Graça de Deus.
Texto de Referência: Rm 11.6
VERDADE APLICADA
A Lei revela a gravidade do pecado, mas a Graça de Deus, manifestado em Jesus Cristo, traz perdão e vida aos que creem.
MOMENTO DE ORAÇÃO
Ore para que Deus derrame Graça sobre a Sua Igreja, a fim de que tenhamos uma vida justa diante de Deus e dos homens.
LEITURA SEMANAL
1- DO SENHOR VEM TODA A GRAÇA
A Carta aos Romanos retrata a Graça do Senhor como um testemunho do caráter ter generoso e soberano de Deus, que é a fonte de toda bênção espiritual e de Salvação. Ao crer em Cristo, somos justificados gratuitamente pela Graça (Rm 3.23,24) . Paulo contrasta o pecado de Adão com o Dom gratuito da Graça que vem pelo segundo Adão, Jesus (Rm 5.15-17). Assim, em Sua misericórdia, o Senhor providencia em abundância o que a humanidade jamais poderia alcançar sozinha (Rm 5.20).
1.1. A Graça nos livra da condenação eterna. A Graça de Deus proporciona ao ser humano a chance de ser redimido e salvo de um estado de condenação eterna, libertando-o do poder do pecado e da iniquidade A Bíblia diz que todos pecaram e afastados foram da Presença de Deus. mas a Graça nos trouxe a Redenção que há em Cristo Jesus (Rm 323,24). Sendo assim, a Graça de Deus é imprescindível para a Salvação Eterna, uma vez que nos livra do domínio do pecado (Rm 6.14).
1.2. A Graça é incompreensível ao ser humano. A Graça de Deus é incompreensível ao ser humano pelo fato do pecado ter abundado no mundo (Rm 5.20). A preciosa Graça está acima das maravilhas da vida terrena, pois somente ela nos basta (2Co 12.9). Para o teólogo Karl Barth: “Graça é o fato real, embora incompreensível, de que Deus se agrada do ser humano que, por sua vez, pode se alegrar em Deus. Mas a Graça somente é Graça quando for reconhecida como inexplicável [sem razão de ser], incompreensível”.
Refletindo
O reinado de morte foi substituído pelo reinado da Graça para os que estão em Cristo, nos trazendo uma nova condição de justiça” D.A. Carson
2- O PODER DA GRAÇA DE DEUS
A poderosa Graça de Deus, conforme mela a Carta aos Romanos, é essencialmente gratuita, imerecida e transformadora, refletindo o amor incondicional e a Soberania do Criador. O Apóstolo Paulo a descreve como um Dom que não depende de obras humanas, mas que nos é dado gratuitamente pela fé em Cristo Jesus (Rm 3.24; 11.6). Assim, essa Graça é, ao mesmo tempo, um presente generoso, um poder redentor e uma promessa eterna, oferecida a todos, tanto judeus quanto gentios, sem distinção.
2.1. A Abundante Graça. A Bíblia diz que “ os Apóstolos davam, com de grande Jesus, poder, e com testemunho da ressurreição de Jesus e em todos eles havia abundante graça” At 4.33. É perceptível que o Espírito os capacitava de poder a fim de pregarem o Evangelho e operarem milagres. A expressão “ abundante graça” denota o tamanho da generosidade do favor de Deus. A Graça divina não foi nem é escassa ou limitada, ela é abundante e nos é dada por Deus, não somente para a Salvação, mas para o crescimento espiritual e a realização de Sua Obra na Terra.
2.2. A Soberana Graça. A Soberania e a Graça de Deus estão intimamente ligadas à Salvação. Isto porque, sem a Graça Soberana de Deus, todos nós estaríamos perdidos, pois é ela que nos concede a Salvação, mediante a fé na Obra Redentora de Cristo. Por causa dessa Obra, fomos libertos do pecado e hoje abrigamos o Espírito de Deus (Ef 2.22; 1Co 6.19), que, pela Graça, nos leva a um processo progressivo de santificação (1 Co 6.11 ).
3- OPOSIÇÕES A DOUTRINA DA GRAÇA
Durante o período apostólico, os seguidores de Cristo enfrentaram duas correntes de ideias que se opunham ao ensinamento da Graça: o legalismo e o antinomismo.
3.1. Legalismo. Segundo este pensamento, só se obtém a Salvação e a dignidade moral mediante a Lei Mosaica. O Legalismo, amparado por alguns judeus cristãos em Roma, afirmava que a justificação advinha das obras, conforme as leis e regras (Rm 3.27-31; Gl 3-4). Isso contradiz a Graça, porque valorizar o segmento de normas da Lei nega a Salvação pela Graça e a fé em Jesus Cristo como o Salvador. Indo contra ó pensamento legalista, os Apóstolos afirmavam que a Salvação é unicamente resultado da morte substitutiva de Jesus e, portanto, nenhuma Lei deveria ser imposta aos irmãos gentios. Por isso, observamos o Apóstolo Paulo os exortando: “Nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei~ Rm 3.20.
3.2. Antinomismo. No Antinonismo, não há normas. O termo significa “contrário à lei”: e seus defensores alegavam que, mesmo habitando no erro, estariam isentos da punição eterna (Rm 3.7). Conforme os adeptos dessa ideologia, uma vez que o homem foi justificado pela fé em Cristo, nenhuma responsabilidade ética lhes era exigida. O Apóstolo Paulo, porém, é totalmente contrário a esse pensamento, por isso os questiona “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?’: Rm 6.1-3. Para Paulo, esse ensinamento viola as Escrituras, sendo um desvio da Palavra de Deus (Rm 6.15,16).
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR
Em toda a Bíblia, encontramos referências acerca da Graça de Deus (Is 12.3). Essa Graça resulta em benefícios da parte de Deus para Suas criaturas, salvando-as,, curando-as e libertando-as do poder do pecado (Sl 107.20). A ação divina em favor do homem perdido revela o Deus de toda a Graça, benevolente com o transgressor da Sua lei (Lc 18.13). O salmista expressou: “ O Senhor dá Graça e glória […], Sl 84.11. Esse fato acerca de Deus é uma verdade incontestável, pais Ele é o doador da Graça. A vida de José nos dá um exemplo da Graça de Deus: ·o Senhor, porém, estava com José […] e deu-lhe Graça aos olhos do carcereiro-mor”, Gn 39.21. A Graça na vida de José vinha do Senhor, o Deus de toda a Graça (1Pe 5.10). A Igreja hoje necessita dessa Graça gloriosa para vencer o mundo. (SILVA. Pr. Jandiro A. Revista Betel Dominical. 2° Trimestre de 1999, Lição 2)
CONCLUSÃO
Na Carta aos Romanos, Paulo apresenta a Graça de Deus como Dom gratuito, soberano e imerecido, que redefine o relacionamento entre Deus e a humanidade. Ela é a força que justifica o pecador pela fé (Rm 3.24), supera o pecado com abundância (Rm S.20) e transforma as vidas para a eternidade (Rm 6.23).
COMPLEMENTANDO
É sempre bom destacar que a Graça divina esteve presente desde o início, basta ver a maneira como Deus tratou o primeiro casal antes e depois da Queda (Gn 2.8-22; 3.8-15). Na Carta aos Romanos, o Apóstolo Paulo faz uma apresentação detalhada da Graça de Deus (Rm 6). Aprendemos que a Graça se manifesta mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 5.1,2), independentemente de obra humanas.
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O que os leitores dizem
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